Deserto de Ilusões

 

Acabei de chegar (acabei não, tomei banho e vim escrever) da estréia do espetáculo Deserto de Ilusões, da Cia TF Style Cia de Dança, no Teatro Coletivo, Consolação.
Devo confessar foi um espetáculo surpreendente de ótima qualidade. Quem não foi perdeu uma grande apresentação de dança. Apresentação de dança? Não, não apenas uma apresentação de dança foi uma apresentação de técnica, de competência e criatividade. De boa qualidade com bailarinos que superaram minha expectativa (como público, né. Não cheguei a ser um crítico de dança, mas como expectador tenho o direito, ora pois). 

Confesso que cheguei com sono, porque acordei às 5h da madrugada e as 20H queria minha cama urgentemente. O espetáculo começou com o Igor Gasparini tocando piano, já imaginei: “Vou dormir nessa apresentação!”, ledo engano. Não dei sequer uma pescadinha devido à qualidade do trabalho. Vi uma evolução muito grande da Cia (como já disse não sou crítico, sou expectador) que fizeram um trabalho maravilhoso.

Ah, mas como assim Deserto de Ilusões? Bom, não vou explicar até porque você não foi, mas vou deixar claro que estava explícito o deserto e toda ilusão humana, todo enigma e mistério de uma forma envolvente, toda a situação de envolvimento através dos movimentos dos bailarinos que realmente “brincaram”, diga-se de passagem, com a fantasia numa integração muito bem feita entre a música, o bailarino e o contexto do espetáculo. Ah to falando demais? Não mesmo! Tenho certeza do que vi e estou expressando aqui a minha opinião sobre a apresentação.

Parabenizo a direção de Frank R. Tavanti e Igor Gasparini, pelo trabalho realizado, a Cia que foi fantástica, Cia TF2 vocês foram demais, realmente um revelação. O espetáculo foi sensacional, mais uma vez parabéns pelo trabalho.
Espero poder ver outra vez, uma nova temporada quem sabe?

E quem não foi, sinto dizer... PERDEU!!!